Mário Raul de Morais de Andrade é seu nome completo. Nasceu em Outubro de 1893 em São Paulo. Foi poeta, contista, cronista, romancista, musicólogo, crítico e fotógrafo – polímata nacional. Fundador do Modernismo
Andrade foi a figura central do movimento de vanguarda de São Paulo por vinte anos. Treinado como músico, sua influência chegou muito além do Brasil.
O ramo da musicologia que tem como tarefa a comparação das obras musicais. Principalmente canções folclóricas dos vários povos da terra, para propósitos etnográficos, e a classificação delas de acordo com suas várias formas.
Na canção "Viola quebrada". Mário de Andrade resgata musicalmente a cidadania de falar caipira brasileiro, valorizando a identidade linguistics que o constitui. Ou seja, tenta quebrar com o esteriótipos musicalmente de que essa linguagem seria algo feio, errado, produzida por gente descuidada, uma deturpacao da lingua rica, hos, encerrada nas gramáticas e nos dicionárioz
Musicalmente Andrade evidencia que o falar caipira constitui na das mais bonitas formas dos brasileiros se manifestarem.
Mário de Andrade foi uma das figuras centrais e principal articulador da Semana de Arte Moderna de 1922. Ele esteve ao lado de outros organizadores: o escritor Oswald de Andrade e o artista plástico Di Cavalcanti
O objetivo era chocar o público e trazer à tona outras maneiras de sentir, ver e usfruir a arte.O evento reuniu varias apresentações de recital de poesias, exposição de obras dança, música, pintura e escultura e palestras.
Ausência de formalismo; Ruptura com academicismo e tradicionalismo; Crítica ao modelo parnasiano; Influência das vanguardas artísticas europeias (futurismo, cubismo, dadaísmo, surrealismo, expressionismo); Valorização da identidade e cultura brasileira; Experimentações estéticas; Liberdade de expressão; Aproximação da linguagem oral, com utilização da linguagem coloquial e vulgar; Temáticas nacionalistas e cotidianas.
Publicada em 1922; Não tem roteiro nem enredo; é um livro de poesias; Análise do provincianismo e da sociadade paulistana no século XX ; Cenário de mudanças (explosão demográfica/paisagem urbana); Linguagem simples coloquial; Erros propositais de ortografia e gramática.
Mario de Andrade descreveu o livro como "áspero de insulto, gargalhante de ironia, com versos de sofrimento e de revolta". Invetário de vivências, percepções e sensações desencadeadas pela mordenização de São Paulo
São paulo! comoção de minha vida... Os meus amores são flores feitas de original... Arlequinal!...Traje de losangos...Cinza e ouro... Luz e bruma...Forno e inverno morno... Elegâncias sutis sem escândalos, sem ciúmes... Perfume de Paris...Arys! Bofetadas líricas no Trianon...Algodoal!...
São Paulo! comoção de minha vida... Galicismo a berrar nos desertos da América!
Chove? Sorri uma garoa de cinza, Muito triste, como um tristemente longo... A Casa Kosmos não tem impermeáveis em liquidação... Mas neste Largo do Arouche Posso abrir o meu guarda-chuva paradoxal, Este lírico plátano de rendas mar...
Ali em frente... - Mário, põe a máscara! -Tens razão, minha Loucura, tens razão. O rei de Tule jogou a taça ao mar...
Os homens passam encharcados... Os reflexos dos vultos curtos Mancham o petit-pavé... As rolas da Normal Esvoaçam entre os dedos da garoa... (E si pusesse um verso de Crisfal No De Profundis?...) De repente Um raio de Sol arisco Risca o chuvisco ao meio.
Obra principal, lançada 1928; Refletisse o Brasil como unidade; "O herói sem nehum caráter"; Perfil crítico do caráter do povo brasileiro; Características distintas do português formal; Elementos do floclore brasileiro.
Crítica à linguagem culta dos clássicos; Valorização da cultura popular através de mitos, lendas, cantigas, linguajar, crenças; Valorização da cultura indígena; presença de elementos vulgares; Ironia ao falso protecionismo governamental à cultura; Críticas à mania do brasileiro de automedicação.
Em toda a sua obra, Mário de Andrade sempre colocou em destaque o brasileiro: a sua cultura, os seus valores, a sua identidade. Sua obra é uma espécie de homenagem à identidade cultural brasileira, e ele mostrava isso na maneira como apresentava inovações literárias na produção de contos, romances, poemas e textos em prosa.
Os trabalhos sobre música folclórica brasileira, poesia e outras temáticas foram seguidos de maneira desigual, muitas vezes interrompidos pela mudança na relação de Andrade com o governo brasileiro
No final de sua vida, ele se tornou o diretor fundador do Departamento de Cultura de São Paulo, formalizando um papel que exercia há muito tempo como catalisador da entrada da cidade - e da nação - na modernidade artística.
DAMARIS KAMADA RODRIGUES DA SILVA N°06
GABRIEL ANTONIO DA SILVA SOUTO N°13
GUILHERME CABRAL DE LIMA N°16
IGOR FERREIRA GAZUZA N°17